Leio apenas livros evangélicos, mas vi uma postagem no Facebook sobre esse livro. Nada me chamou a atenção em relacro ao livro, mas a pessoa. Uma mana na fé que aprecia a boa leitura. Assim, quando me deparei com o livro na minha frente e ainda por cima em promoção, resolvi compra-lo, e claro, devora-lo.
Não direi que e excelente, pois como já falei foge muito do meu gosto, mas mesmo assim, e muito bom, e recomendo.Tirando as muitas citações sobre a politica nacional vale le-lo.
Malala recusou-se a permanecer em silencio e lutou por seu direito a educação. Foi atingida na cabeça pelo Talibã. A recuperação milagrosa a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para os salões das Nações Unidas. Tornou-se um simbolo global de protesto pacifico e a mais jovem candidata ao premio Nobel da paz.
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O que me marcou nesse livro.
Muitas coisas que chamaram a atenção nesse livro. Uma delas e o amor que Malala tem por Deus, por Ala. Outra e como eles estão dispostos a morrer, a dar a vida pelo que acreditam, enquanto, nos os cristãos, as vezes, não estamos dispostos nem mesmo a perder um emprego, ou a amizade de alguém. Enfim, nem sempre, nem todos estão dispostos a morrer por Cristo.
Ela ora não por ela,mas pelo mundo para que todos tenham paz, educação, felicidade. E ora que seja um instrumento nas mãos de Deus. O coração de Malala e bonito!
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Quem é Mala O mundo a conheceu em Outubro de 2012, quando foi baleada por extremistas do Talibã por insistir no direito das mulheres à educação. Mas Malala não é apenas um símbolo da luta por uma causa nobre. É uma personalidade excepcional, criada num ambiente rodeado por adversidades impensáveis ao leitor de países habituados à democracia.
Eu sou Malala conta a história de uma menina que, aos dezesseis anos, foi convidada a dirigir-se ao mundo em um discurso na sede das Nações Unidas, em Nova York. Apesar de seus poucos anos de vida, sua trajetória condena os impasses de uma família exilada pelo terrorismo global e os obstáculos à valorização da mulher no mundo muçulmano.
Em linguagem simples, direta e confessional, o livro acompanha a infância da garota no vale do Swat, no Paquistão – onde seu pai dono de uma escola particular – os primeiros anos de estudante, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã.
Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural repleto de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
A história de Malala renova a crença na possibilidade de que a vida de uma única pessoa seja o bastante para inspirar e modificar o mundo.”
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MALALA YOUSAFZAI nasceu em 1997, no vale do Swat, Paquistão, e chamou a atenção do público ao escrever para a BBC Urdu a respeito da vida sob o Talibã. Em outubro de 2012, foi perseguida e atingida na cabeça por um tiro quando voltava da escola. Contrariamente às expectativas, sobreviveu e agora continua sua campanha por meio do Fundo Malala, uma organização sem fins lucrativos de apoio à educação de meninas em comunidades ao redor do mundo.
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CHRISTINA LAMB é jornalista e correspondente no Paquistão e no Afeganistão desde 1987. Formada em Oxford e Harvard, é autora de cinco livros e vencedora de diversos prêmios, incluindo o Prix Bayeux, honraria mais prestigiosa da Europa para correspondentes de guerra. Atualmente trabalha para o Sunday Times e viver entre Londres e Portugal com o marido e o filho.”
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Trechos do livro que me chamaram a atenção.
•“Eu não estava assustada, mas passei a verificar , à noite, se o portão de casa estava mesmo trancado. E comecei a perguntar a Deus o que acontece quando a gente morre.” (grifo meu);
•“Prefiro receber com honra seu corpo crivado de balas a ter notícias de sua covardia no campo de batalha.” Poema tradicional pachto.
•“Há duas forças no mundo: uma é a espada e a outra a caneta”.
•Reza do pai de Malala: “Oh, Alá, por favor, faça alguma guerra entre muçulmanos e infiéis para que eu possa morrer a Seu serviço e ser um mártir”.
•Malala falando sobre como seu pai passou da gagueira ao um orador: “Ele foi capaz de transformar sua fraqueza em força”.
•“O Talibã havia até proibido mulheres de rir alto ou de usar sapatos brancos, pois essa é a cor do Profeta, e as prendia e espancava se usassem esmaltes nas unhas”.
•Sobre o povo pachtum. “Não existe tempo para a vingança. Temos um ditado: Um patchum se vinga depois de vinte anos e outro diz que isso aconteceu muito cedo.”.
•Falam a respeito do povo pachtum: “Somos um povo de muitos ditados. Um deles é o seguinte: A pedra de um pachtum não deve enferrujar na água. Isto é, não devemos esquecer nem perdoar”.
E.T desculpem alguns erros de acentuação, mas meu teclado esta com problemas.